De onde veio a possível vergonha de que o apóstolo fala aqui? Hoje, podemos sentir vergonha de falar da verdade absoluta que só Jesus salva, quando o mundo escolhe acreditar que toda verdade é relativa, que todas as religiões levam a Deus. Em um mundo que foi moldado pelo mal, não há certo e errado absolutos.
No entanto, era muito mais difícil nos dias de Paulo. Pregar um Deus crucificado era uma blasfêmia para os judeus, digna de apedrejamento. Afirmar que o Messias profetizado que estava vindo para acabar com o mal acabaria em uma cruz amaldiçoada era algo horrendo.
Ou se ele estivesse em uma cultura não-judaica do primeiro século falando sobre um Deus que está disposto a morrer para salvar a humanidade, ele seria motivo de chacota. Para os gentios, os deuses eram seres poderosos que brincavam com a humanidade para seu prazer. Para eles, a humanidade era um objeto de entretenimento, não algo digno de seu amor sacrificial.
Mas a possível rejeição dos ouvidos não impediu Paulo de pregar o evangelho. Pois era o remédio para a destruição eterna para a qual eles se dirigiam. Se eles o rejeitassem, ele não perderia comparativamente nada pelo esforço, mas se eles o aceitassem, o ganho seria inestimável.
Sejamos como Paulo e não pensemos em nós mesmos, mas apenas em como podemos ajudar aqueles que nos rodeiam. Falando das boas novas do amor de Deus a todos os que possam ouvir.