Se Deus olha para o coração e não para o exterior de uma pessoa, então faz sentido que não seja uma questão de genética que determina a posição de uma pessoa diante de Deus. É o estado de seu coração obediente e submisso que Deus procura.
Aqui Paulo nos dá uma boa definição de quem é verdadeiramente de Israel. No capítulo 11 desta carta, o apóstolo nos assegurará que “todo o Israel” será salvo. Deus não vai garantir a salvação para aqueles que são rebeldes. Ele promete que todos os que nasceram israelitas e têm o coração de Davi e a fé de Abraão podem ter certeza de que participarão das bênçãos eternas de Deus.
Ainda mais pertinente para nós que somos gentios (não-israelitas geneticamente) é que as bênçãos de Israel são estendidas com àqueles que não são israelitas, mas têm uma fé viva. Como a nação judaica, não podemos pensar que nossa observância de práticas exteriores, por melhores que sejam, possa substituir um coração obediente. Como a circuncisão era para os judeus, também o batismo, a frequência à igreja, a participação na ceia do Senhor, as ofertas financeiras e o resto só são válidos se vierem de um bom coração. O que Deus vê é se nossas almas procuram fazer Sua vontade mais do que qualquer outra coisa. Que este seja o nosso propósito de vida!